De janeiro a março deste ano, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) recebeu 22 denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes em Mossoró, o que representa uma média de 7,3 casos por mês. O total representa um aumento de 75% na média de denúncias realizadas durante todo o ano de 2010, quando 4,8 casos de abuso e exploração foram identificados por mês, somando 57 no total.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, os números não representam um aumento dos casos e sim uma maior consciência da população em relação ao problema. "Hoje, as pessoas estão mais conscientes da importância de se fazer a denúncia quando constatam alguma situação suspeita, o que representa um grande avanço", diz a presidente do Comdica.
Com o objetivo de tentar mobilizar a sociedade, o 18 de maio foi instituído pela Lei Federal nº 9.970, em 2000, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em razão do crime ocorrido no Brasil em 1973, quando a criança Aracelli Cabrera Sanches Crespo, 8 anos, foi brutalmente assassinada após ter sido espancada, drogada e estuprada.
"Nessa data, procuramos chamar a atenção da sociedade para o problema, mas nossas ações são desenvolvidas cotidianamente, pois esses crimes existem e estão próximos da gente", explica Mirna Aparecida.
Apesar do aumento do número de denúncias, os crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescente ainda são difíceis de serem identificados. Segundo a presidente do Comdica, muitas vezes o abuso e a exploração acontecem no próprio círculo familiar. "As crianças que sofrem esses crimes não têm maturidade suficiente para entender a situação, e o que vemos hoje é um pacto de silêncio que dificulta a identificação desses casos".
A presidente explica que muito mais do que consequências físicas, o abuso e a exploração sexual acarretam uma série de problemas psicológicos, que vão desde a dificuldade na aprendizagem até distúrbios de comportamentos e socialização.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, os números não representam um aumento dos casos e sim uma maior consciência da população em relação ao problema. "Hoje, as pessoas estão mais conscientes da importância de se fazer a denúncia quando constatam alguma situação suspeita, o que representa um grande avanço", diz a presidente do Comdica.
Com o objetivo de tentar mobilizar a sociedade, o 18 de maio foi instituído pela Lei Federal nº 9.970, em 2000, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em razão do crime ocorrido no Brasil em 1973, quando a criança Aracelli Cabrera Sanches Crespo, 8 anos, foi brutalmente assassinada após ter sido espancada, drogada e estuprada.
"Nessa data, procuramos chamar a atenção da sociedade para o problema, mas nossas ações são desenvolvidas cotidianamente, pois esses crimes existem e estão próximos da gente", explica Mirna Aparecida.
Apesar do aumento do número de denúncias, os crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescente ainda são difíceis de serem identificados. Segundo a presidente do Comdica, muitas vezes o abuso e a exploração acontecem no próprio círculo familiar. "As crianças que sofrem esses crimes não têm maturidade suficiente para entender a situação, e o que vemos hoje é um pacto de silêncio que dificulta a identificação desses casos".
A presidente explica que muito mais do que consequências físicas, o abuso e a exploração sexual acarretam uma série de problemas psicológicos, que vão desde a dificuldade na aprendizagem até distúrbios de comportamentos e socialização.
PROGRAMAÇÃO
Durante todo o dia, as equipes do Creas, Cras (Centros de Referência de Assistência Social), Casa da Nossa Gente e Peti estarão realizando parceria com outras instituições do município.
Na ocasião, serão promovidas diversas blitze sociais em alguns pontos da cidade, seguido de
Durante todo o dia, as equipes do Creas, Cras (Centros de Referência de Assistência Social), Casa da Nossa Gente e Peti estarão realizando parceria com outras instituições do município.
Na ocasião, serão promovidas diversas blitze sociais em alguns pontos da cidade, seguido de
caminhada pelos bairros, com o objetivo de estimular a sociedade a denunciar esse tipo de violência contra a criança e adolescente.
As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, por intermédio do Creas, através do telefone 3315-4882, ou do Comdica, pelos telefones 3315-4808/ 3315-4809.
FONTE: JORNAL O MOSSOROENSE As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, por intermédio do Creas, através do telefone 3315-4882, ou do Comdica, pelos telefones 3315-4808/ 3315-4809.
Quarta-feira, 18 de Maio de 2011
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